quinta-feira, 26 de abril de 2012


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Como desejar “bom trabalho” a alguém em inglês


Hi everyone! Já falamos aqui sobre as diferenças na forma de se expressar algo em inglês e português. Em diversas situações corre-se o risco de dizer algo que não tem nada a ver com o inglês utilizado por falantes nativos.

Hoje vamos falar da expressão “bom trabalho”. Se você quiser elogiar alguém por algo que tenha feito, por um bom trabalho já desempenhado, você pode usar tanto “good job” quanto “good work” – eu, pessoalmente, tenho visto “good job” com muito mais frequência.

Até aqui tudo bem, nenhuma surpresa, não é verdade? Mas, vamos agora pensar na seguinte situação:

Você está conversando com um amigo e, ao final da conversa, perto da hora de ir para o trabalho, vocês se despedem e ele diz “bom trabalho para você! Até mais.”

Observem a expressão “bom trabalho pra você”, ela sugere(deseja) que as coisas corram bem durante o trabalho, deseja um bom trabalho enquanto as atividades estão acontecendo. Neste caso, não se pode usar “good work to you”, “good work for you”, ‘’good job to you’’ nem “good job for you”.

Você deve estar se perguntando: “Então, não existe uma expressão neste caso?” A resposta é: sim, existe. Porém, não é tão direta quanto o nosso “bom trabalho pra você”. Em contextos semelhantes ao apresentado na situação descrita entre os dois amigos, seguindo os padrões naturais do inglês, você poderia dizer “have a good day at work”; se for no turno da noite, diga: “have a good night at work”. Vale lembrar que estas expressões são para antes ou para o início do expediente, se não for, diga apenas “have a good day” ou “have a good night“.

Exemplos:

  • Bye sweetie, have a good day at work. Bye Mom!
  • Have a good night at work. See you in the morning.

Então, lembre-se: trabalho em inglês não é algo que se deseja a alguém tão diretamente quanto no português. É isso mesmo! O que se deseja é um bom dia ou uma boa noite, o bom trabalho é uma consequência disso.

Espero que gostem! Até a próxima!

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10 cantoras brasileiras cantando em inglês


Na MPB, muitas cantoras de diferentes estilos e gerações já gravaram em inglês. Algumas por questões mercadológicas (como Sandy, Wanessa, Ivete Sangalo… ), outras por afinidades artísticas. A rigor, ainda nenhuma conseguiu projeção internacional como Shakira ou Björk – só pra citar duas cantoras estrangeiras que não tem o inglês como língua materna. Eis uma lista de 10 cantoras de Terra Brasilis.

Adriana Calcanhotto ( “Music” )

Alcione ( “Overjoyed” )

Daniela Mercury ( “And I love her” )

Ivete Sangalo ( “Easy” )

Marisa Monte ( “Pale Blue Eyes” )

Paula Fernandes ( “Man! I Feel Like A Woman” )

Paula Toller ( “Fly me to the moon” )

Sandy ( “Love never fails” )

Wanessa ( “Sticky Dough” )

Zizi Possi ( “Yesterday” )

Se você recebe as dicas por email e não conseguiu visualizar o vídeo acima, clique aqui para assistir.

Espero que gostem! Aguardo comentários.

Sobre o Autor: Diogo Santos participa do fórum do English Experts e estuda inglês via Internet.

Atenção: Para acessar os recursos de áudio, vídeo ou enviar um comentário neste post, clique no link a seguir: 10 cantoras brasileiras cantando em inglês.

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domingo, 22 de abril de 2012

Como é que se diz “mão boba” em inglês?


Mão” em inglês todo mundo sabe que é “hand”. Já “bobo” ou “boba” é “silly”. Sabendo disso, muita gente acha que para dizer “mão boba” em inglês é só juntar as duas palavras - silly hand - e pronto. Infelizmente, não é tão simples assim. Na dica de hoje você vai aprender o jeito certo de dizer isso em inglês.

Antes, tenho de explicar melhor que “mão boba” é essa à qual me refiro. Para os inocentes, “mão boba” é o termo que usamos para fazer referência a algo um tanto quanto erótico (atrevido, ousado). Imagine um casal de namorados. Eles se beijam, se abraçam, trocam carinhos e tudo mais. De repente, a mão do rapaz começa a ir para partes do tipo não-me-toque da garota. Ela não gosta disso e pede para ele parar com a “mão boba”.

Já está de volta o nosso CURSO BÁSICO DE PRONÚNCIA. Saiba como fazer sua inscrição e como é o curso em www.denilsodelima.com/cursodepronuncia. Se você quer saber a diferença na pronúncia de EAT e IT ou MAN e MEN, esse curso é para você. Não fique de fora.

A “mão boba” pode rolar em qualquer lugar e até entre desconhecidos. Calma! Não é o que você está pensando! O que eu quero dizer é que a “mão boba” pode rolar dentro de meios de transportes lotados. As mulheres sofrem muito com isso. Podemos ter casos de “mão boba” em bares, danceterias, restaurantes, festas, escolas, etc. Enfim, o cara finge que não quer nada com nada e simples passa a mão onde não deve.

Definido o conceito de “mão boba” em português, anote aí no seu caderno de vocabulário que em inglês dizemos “wandering hands”. Veja os exemplos abaixo:

  • He’s known for having wandering hands; so, be careful. (Ele é conhecido por ter mão bobas; portanto, tome cuidado.)

  • I’m not meeting him again. He’s got mad wandering hands trouble. (Não vou sair com ele de novo. Ele tem um problema sério de mãos bobas.)

  • Stop it! Your wandering hands are just making me mad! (Para com isso! Essa sua mão boba está me deixando fula da vida.)

Dizem que “have wandering hands” é algo mais de inglês britânico, australiano, irlandês, etc. Então, anote aí que uma expressão também usada pelas jovens americanas e “be all hands”. Elas usam essa expressão para dizer que o cara não quer nada sério e está a fim mesmo só de “passar as mãos”, “pegação”. Assim, uma amiga pode aconselhar a outra dizendo, “He’s playing you, girl. He’s all hand, you know” (Ele está brincando com você, guria. Ele só quer passar a mão, tá sabendo?). Ao dizer “he’s all hands” passa-se também a mensagem de que o rapaz quer apenas sexo e nada mais.

Para finalizar, uma coisa que a garota pode dizer para o rapaz que começa a colocar suas “wandering hands” em ação é: “hey, watch those paws, ok? I’m not that kinda girl!” (ei, cuidado com essas patinhas, viu? Não sou esse tipo de garota!).



Free to speak: Minha experiência na Irlanda

Quando cheguei na Irlanda em 2008 logo percebi que o inglês aqui era diferente. Mas como eu também ainda precisava me adaptar e entender um pouco mais da cultura, eu decidi esperar as aulas e então checar a pronúncia dos professores para avaliar o que eu estava ouvindo. Infelizmente muitos professores estão em sala de aula somente pelo fato de serem falantes nativos da língua. Não têm formação na área de ensino e a falta de gramática é visível. No entanto, eu estava mais interessada na pronúncia e em conversação, uma vez que eu já vinha com uma boa bagagem de gramática e ensino do Brasil.

Tendo expectativas diferentes, eu não me decepcionei. Eu já havia tido uma experiência de um mês em Vancouver, no Canadá, em 2005, então já sabia que não poderia esperar (poderia, mas não exigiria) professores com qualificação ‘x’ ou ‘y’.
O inglês ‘irlandês’ é bem diferente do que eu já havia ouvido antes. Em alguns lugares assusta até, tamanha a diferença de sotaques. Dado o tamanho do país é surpreendente encontrar tantos sotaques e dialetos. Mas é exatamente aí que reside a beleza da língua.

A língua é um código social, mas é deliberadamente democrática, inclusiva e educada (quando quer). Eu falo, eu entendo, eu posso até inventar, mas eu preciso respeitar certas normas da língua. Eu posso falar estranho e meio diferente, mas eu preciso ter em mente que se eu não me fizer entendido não há comunicação.

A pronúncia e o sotaque

Não há problemas com sotaques ou dialetos contanto que todos se entendam. Língua é um dos traços que diferenciam grupos; o mais forte eu diria. E sotaques são inerentes às línguas. E as diferenças fazem com que regras sejam revistas e repensadas quando se está inserido no contexto real de uma língua.

Quando se aprende uma língua (embora isso sirva para qualquer língua vamos nos ater ao inglês) no ambiente onde esta não é a língua nativa, pode-se incorrer nos seguintes erros: apoiar-se demasiadamente na gramática e ‘pronúncia correta’; a fazer perguntas sem cabimento querendo explicação do porquê do porquê; a acusar o inglês de não fazer sentido aqui e ali; a cobrar certa linearidade e previsibilidade; a fazer pouco da língua quando o básico já foi entendido; a complicar o que não é difícil ou não dar atenção ao que exige um pouco de cuidado; ou simplesmente a não reconhecer ou não dar valor às diferenças.

Veja o caso do ‘th’. Há tantos que se frustram por não achar sua pronúncia do‘th’ a ideal. Eu sofri disso também um dia. Sei e continuo pronunciando o ‘th’ como se tivesse a língua presa, mas relaxo quando isso não acontece. Por quê? Simplesmente porque aqui na Irlanda o pessoal pronuncia o ‘th’ como‘t’. Oh, que liberdade!! E ninguém fica perdido na mensagem. Conversando com meu cunhado há umas duas semanas falávamos sobre o Google Earth (que eu pronunciei com o ‘th’ de língua presa). Meu cunhado, porém, repetiu a palavra do jeito que ele fala numa tentativa de me fazer rever minha pronúncia. Isso porque ele está tão acostumado com o ‘th’ com som de ‘t’ que não faz sentido uma pronúncia diferente. Normal. Quantas vezes queremos defender nossa maneira de falar, não?

Meu cunhado não está errado e nem eu. Nós dois estamos certos. O fato de ele não reproduzir a pronúncia britânica não faz a dele ser errada. É o mesmo que esperar brasileiros falarem como os portugueses. Cada grupo com seu traço distintivo. E entre aprendizes no estágio inicial as diferenças são mais acentuadas. Aprendizes alemães do inglês tendem a pronunciar o‘th’ como ‘s’ (‘What are you ‘sinking’ about?’ Veja o vídeo:

Aprendizes brasileiros tendem a pronunciar o ‘th’ com som de ‘f’ (‘I ‘fink’ this is good’); aprendizes russos tendem a pronunciar o ‘th’ como ‘z’ (‘I like ‘zis’ one, but I don’t like ‘zat’ one’).

Isso deve-se ao fato de usarmos a ferramenta que temos para avançar no aprendizado: a língua materna. Os sons similares são suficientes para nossa escalada rumo ao topo. Se no início você esperar pronunciar tudo tal como é vai demorar mais para você falar (e acabar por descobrir que há quem pronuncie o ‘th’ como ‘t’!).

Para Concluir

A autora Elisabeth Smith descomplica e vai direto ao ponto. Em seus livros de como falar o básico das línguas ela repete em várias partes ‘near enough is good enough’ (algo como ‘próximo o bastante é bom o suficiente’). Pensar assim traz mais liberdade e menos condenação para o aprendiz.

Foque no progresso, não no acerto imediato. Não estou incentivando você a falar de qualquer jeito (lembre-se, a intenção é ser bem entendido). Não mesmo. Até aconselho que você receba bem correções e até peça para ser corrigido. É bom ter um padrão, um norte, um modelo. Mas liberte-se de qualquer neura ou excesso de exigências e permita-se experimentar o que antes parecia totalmente inadequado. Encare o aprendizado como uma ponte que te conduz ao outro lado, não como uma cerca ao seu redor que restringe e delimita.

Free to speak at last! What do you ‘tink’?

Sobre a Autora: Erica De Monaco Lowry é brasileira e mora na República da Irlanda desde 2008. É professora de língua inglesa, linguista, tradutora, intérprete e escritora. Ela possui o CAE e esta atualmente estudando para obter o CPE. Gosta de ler, viajar e dos momentos em família e com amigos.

sábado, 14 de abril de 2012





Curiosidade: O Titanic e o Pronome She


Você deve estar enjoado de tanto ouvir falar sobre o Titanic, não é mesmo? Hoje 14 de abril, o naufrágio trágico e histórico dessa embarcação completa 100 anos. Logo, todos os canais de TV estão dedicando programas que falam exaustivamente sobre isso. Embora eu também esteja enjoado de Titanic, não pude deixar de escrever algo a respeito. Afinal, o que vou falar aqui é uma curiosidade sobre a qual muitas pessoas costumam questionar vez ou outra.

Não estou falando de curiosidade sobre o Titanic em si, mas de uma curiosidade linguística sobre o uso do pronome “she” (ela) para se referir a embarcações. Isso mesmo! Em inglês é comum usarmos o pronome “she” para falarmos de “ships”, “boats”, “submarines”, “battleships” e quaisquer outros tipos de embarcações. Vamos ver isso melhor!

Quem assiste a programas no Discovery Channel, History Channel, CNN, Fox News e canais semelhantes já deve ter visto inúmeros documentários sobre o Titanic. Nesses documentários é comum ouvir os locutores dizendo:
  • Titanic was believed to be unsinkable, but she sank taking the lives of...
  • Where exactly was the Titanic the night she sank?
  • As she sank, Titanic broke in half...
  • She set sail beautifully from the 10th of April until the night of April 14th.
Pronome She para Navios e Barcos
Enfim, como você pode ver o uso de “she” para se referir ao Titanic é frequente. Ao perceber isso, muitos logo fazem a seguinte pergunta: Por quê? Qual é a regra para isso? Qual a lógica?

A resposta exata ninguém tem. Também não existe uma regra. O que se sabe é que em inglês é assim e ponto final. Para um falante nativo de inglês, o fato de se referir a uma embarcação com o pronome “she” é algo normal. Eles não vêm nada de estranho nisso. Seria o mesmo que perguntar para um falante de português por que falamos “marido”, mas não falamos “marida”.

O legal é que algumas pessoas, falantes nativos mesmo, tentam dar algumas explicações. Assim, há algumas teorias populares que tentam desvendar este mistério. Abaixo, apenas por curiosidade, você conhece as quatro principais.

Estão abertas as inscrições para as novas turmas dos cursos oferecidos pelo Inglês na Ponta da Língua [Denilso de Lima]. Para saber a respeito, clique naquele de se eu interesse: Aprender inglês Lexicalmente, Curso Básico de Pronúncia e Being a Lexical Teacher.

Antes do mundo da língua inglesa ser o que é hoje, existiam os anglo-saxões. Esse povo aí tinha costumes e cultural germânicas misturadas com nórdicas e tudo mais. Para esse pessoal todo, os barcos ou navios eram o principal meio de transporte. Por questões de respeito aos deuses dos sete mares, todos os barcos e navios eram dedicados a uma deusa amada e venerada por seus construtores. Logo, isso explicaria as razões para se referir às embarcações com o pronome “she”.

A segunda teoria é bem romântica. Dizem que os marinheiros, ao empreitarem longas viagens, sentiam falta de suas companheiras e amantes. Assim, passavam a ter uma relação de amor e carinho por aquele meio de transporte que oferecia a eles aconchego, alimento, segurança, companheirismo e tudo mais. Logo, eles se referiam ao navio como se fosse uma mulher, companheira e amante ao longo das viagens.

A teoria mais linguística e louca vem agora. Dizem que nas línguas românicas (português, espanhol, francês, etc.) a tradução exata da palavra “ship” resulta em um substantivo feminino. Você deve estar pensando, “nada a ver isso, afinal ninguém fala a navia, mas sim o navio”. Bom! Sinto informar que “ship” significava originalmente “nave” ou “nau”, portanto “a nave” ou “a nau”. Já que estou falando sobre isso, vale dizer ainda que a palavra “navio” ou “nave” vem do latim “navis”, que por sua vez vem do grego “naus”. E agora!? Fez mais sentido a ideia de “ship” ser “she” por causa da origem das palavras? [Convenhamos que isso é viajar demais na maionese para achar uma explicação!]

A última teoria também é romântica. Todos os navios ao serem construídos eram dedicados a uma mulher importante na vida de seu dono, geralmente a mãe, para não ter problema entre a esposa e as amantes. Logo, referir-se ao navio ou barco com o pronome “she” era o mais natural.

Nenhuma dessas quatro teorias tem fundamento. O curioso é que as quatro remetem a algo romântico! A primeira, o amor aos deuses; a segunda, o amor dos marinheiros pelo barco; a terceira, envolve as línguas românicas, que em inglês são conhecidas como “romance language”; e, a quarta, o amor que o dono tinha por sua mãe. Bom! Pelo menos nisso as teorias concordam: o amor é tudo!

Enfim, seja lá como for, está aí mais uma curiosidade da língua inglesa para você. Acontece que o melhor eu deixei para o final. Sabendo que em inglês sempre usaremos o pronome “she” para nos referirmos a barcos e navios, você agora está ciente que o Titanic não é ele, mas sim ela? Ou seja, não deveríamos falar O Titanic, mas sim A Titanic? O nome do navio não era Titânico, mas sim Titânica. Pare para pensar nisso! Acho quevocê não dorme mais hoje depois de descobrir isso! [O que você achou dessa curiosidade? Clique aqui e deixe seu comentário!]

Ok! Chega de conversa! Até a próxima dica! Take care!




domingo, 8 de abril de 2012

FALE INGLÊS COMO UM NATIVO

Eleições em Inglês – Vocabulário



Eleições em Inglês – Vocabulário


Você já imaginou bater papo com alguém em inglês e o tema da conversa ser “eleições”? Você até sabe que “elections” é o modo como se diz “eleições”, mas como será dizer “indecisos”, “índice de popularidade”, “voto eletrônico”, “pesquisa de boca de urna” e outras combinações assim? “Votar em” em inglês é “vote in”?

Ficou na dúvida? Então, caso queira aprender mais sobre o vocabulário para falar sobre eleições em inglês, a dica de hoje do Inglês na Ponta da Língua vai ajudá-lo muito. Basta continuar lendo.

Acima você já viu que “eleições” é “elections”. Não há nada de complicado nisso. Agora anote aí que “candidato” é “candidate”. Nas “National elections”, os candidatos concorrem aos cargos de “president”, “senator” e “deputy”. Os “senators” e “deputies” (federal deputies) ficam no “National Congress” que é composto pelo “Federal Senate” e a “Chamber of Deputies”. No mesmo ano em que elegemos o presidente, é ano também de escolhermos o “governor” (governador) e os “Members of the Legislative Assembly” (conhecidos por nós como “deputados estaduais”). Esse palavrão “Members of the Legislative Assembly” costuma ser abreviado por “MLA”. Como o sistema político de cada país é diferente é possível que os “deputados estaduais” sejam também chamados de “statewide deputies”.

Nas “
local elections” escolhemos o “mayor” (prefeito) e os vereadores, que são conhecidos como “aldermen”, “councilmen” ou “councilors”. De modo geral, eu ficaria com o termo “councilman”. No caso de “vereadora” o jeito é dizer “alderwoman”, “councilwoman” ou “councilor”. Caso você tenha ficado confuso com todas essas palavras, não se preocupe. Aqui no Brasil podemos trocar todas elas por “crooked politicians” que dá na mesma. Lembrando que “crooked politicians” é uma das maneiras de dizermos “políticos corruptos” em inglês.

Acima eu usei o verbo “concorrer para”; mas, poderia ter usado “candidatar-se para”. Em inglês, nós dizemos “run for”: “he’s running for presidente this year” (ele está concorrendo a presidência esse ano; ele saiu pra presidente esse ano). Já que mencionei “run for”, anote aí que “vote for” é o jeito certo de dizer “votar em”: “I’ll vote for her this year” (vou votar nela esse ano).

Vocabulário sobre eleições em inglês
Quem vota são os “eleitores”, que em inglês são chamados de “voters”. Toda a população votante é conhecida como “the electorate” (o eleitorado), ou também “constituency”. O “voter” que está fora de sua zona eleitoral é chamado de “absentee”. Os “absentees”, em alguns locais, podem votar normalmente. Tudo isso graças ao sistema do “electronic voting” (voto eletrônico). Vale acrescentar aqui que em termos de tecnologia nosso “electoral system” (sistema eleitoral) é considerado um dos melhores do mundo. O problema mesmo são os “politicians”(políticos), que ainda são considerados os piores do mundo. [Desculpem-me! Não resisti!]

Enfim, no dia da votação você pode “
cast a blank vote” (votar em branco) ou “spoil your vote” (anular o seu voto). Para os “absentees” tem a opção de “cast an absentee vote” (votar em trânsito). A única coisa que a língua inglesa parece ficar nos devendo é algo para dizer “justificar o voto”. Isso porque para eles o voto não é obrigatório (compulsory); portanto, não precisam justificar. No dia da votação, você entra na “voting booth” (cabine de votação).

Sempre que temos “elections”, temos também as “polls” (pesquisas de opinião pública). Essas servem para medir o “popularity ratings” (índice de popularidade) dos “candidates”. No Brasil, todas as “polls” devem ser registradas no TRE, caso contrário serão chamadas de “straw polls” (pesquisas não oficiais, geralmente feitas em campanhas presidenciais). Nas “polls” sempre aparece o número de “floating voters” (eleitores indecisos), considerado um número muito importante; pois, mostra a parcela da população que não acredita nas mentiras dos candidatos. [Desculpem-me! Não resisti de novo!]

Outra pesquisa que também é sempre feita é a tal da “exit poll” (pesquisa de boca de urna). Uma “exit poll” é geralmente feita quando os eleitores deixam a área de votação. Aliás, o local de votação é também chamado de “poll” ou “polling place”. Já a “zona eleitoral” é conhecida como “electoral disctrict”.

Depois do período de votação, chega a hora da “counting” (apuração, contagem dos votos). Antes de 1996, o pessoal “counted votes” (apurava os votos) manualmente. Hoje em dia é tudo mais simples. Em geral, o resultado sai em menos de 48 horas. Durante a “counting” pode ocorrer uma “swing” (virada); ou seja, um candidato que não tinha chances começa a ganhar mais e mais votos e ficar na frente do favorito. Quando um “candidate” ganha de lavada, nós dizemos “he/she had a landslide victory” (fulano/fulana teve uma vitória esmagadora).

Não posso esquecer de falar dos turnos: primeiro e segundo turno. Isso em inglês é chamado de “first round” e “second round”. O “candidate” que vence as eleições “take office” (toma posse) e seu “term of office” (mandato) dura quatro anos. Isso se ele não for “reelected” (reeleito).

Claro que há ainda muitas outras palavras para falar sobre eleições em inglês. Minha dica para você que quer aprender mais e mais sobre isso é a seguinte: leia a parte de politica dos websites de notícias. Neles você aprenderá muito mais palavras relacionadas a esse tema. O que eu fiz aqui foi apenas introduzir algumas palavras para você ter uma conversa básica com alguém. O resto agora é com você.